Polícia Civil: Simulado 60 Questões de Medicina Legal com Gabarito II

Com perguntas analíticas e desafiadoras, este exercício avalia a capacidade de aplicar conceitos teóricos em situações práticas, essenciais para o trabalho pericial e investigativo. Os temas foram cuidadosamente selecionados para testar seu domínio técnico e sua habilidade de raciocínio crítico.

CONCURSOS

Shyrlene Chicanelle

12/13/202417 min read

Este simulado foi elaborado para aprofundar seus conhecimentos sobre Medicina Legal, com questões que exploram identificação humana, aspectos legais da morte, sexologia forense e toxicologia. O nível de complexidade foi ajustado para refletir o rigor esperado de um concurso de nível superior.

1. A identificação humana é um dos pilares da Medicina Legal. Em casos de cadáveres esqueletizados, a determinação do sexo biológico é feita com base em características anatômicas. Qual estrutura apresenta maior confiabilidade para essa identificação e por quê?
a) A pelve, devido às diferenças morfológicas relacionadas à função reprodutiva.
b) O crânio, pela predominância de padrões genéticos específicos.
c) As costelas, pela variabilidade no número e tamanho.
d) Os fêmures, pela diferença de densidade óssea entre os sexos.
e) As vértebras cervicais, devido à sua relação com o peso corporal.

2. No âmbito da Medicina Legal, o conceito de "morte real" é utilizado para diferenciar estados biológicos. Nesse contexto, qual dos seguintes sinais é considerado um critério absoluto para diagnosticar a morte?
a) Presença de rigidez cadavérica.
b) Parada cardiorrespiratória irreversível acompanhada de eletroencefalograma plano.
c) Manchas hipostáticas em estágio avançado.
d) Cessação da atividade respiratória por mais de 10 minutos.
e) Temperatura corporal abaixo de 25°C.

3. A técnica de superimposição craniana é frequentemente empregada em casos forenses para identificação humana. Esse método consiste em:
a) Comparar características faciais de fotografias com o crânio recuperado.
b) Analisar as suturas cranianas para estimar a idade.
c) Identificar traços genéticos presentes no tecido ósseo.
d) Verificar a densidade óssea para determinar condições de saúde pré-morte.
e) Usar impressões digitais para confirmar a identidade.

4. Na classificação das mortes violentas, as mortes por asfixia apresentam sinais característicos. Entre os elementos abaixo, qual é considerado um indicador inequívoco de esganadura?
a) Fraturas do osso hióide.
b) Presença de espuma rósea nas vias respiratórias.
c) Hemorragias petequiais no tórax.
d) Fratura múltipla de costelas.
e) Lesões superficiais ao redor do pescoço sem rompimento muscular.

5. O conceito de intervalo post mortem (IPM) é amplamente utilizado em investigações criminais. Em relação aos métodos de estimativa do IPM, qual técnica tem maior precisão nas primeiras 24 horas após o óbito?
a) Análise da temperatura corporal por meio da fórmula de Henssge.
b) Avaliação das alterações viscerais pela microscopia.
c) Observação do estágio de rigidez cadavérica.
d) Identificação de manchas hipostáticas.
e) Quantificação de insetos necrófagos no cadáver.

6. No contexto da toxicologia forense, a análise de metabólitos no fígado e nos rins de um cadáver é especialmente útil para:
a) Determinar a concentração exata de substâncias psicoativas consumidas antes da morte.
b) Identificar a via de administração de drogas ilícitas.
c) Diferenciar intoxicações agudas de crônicas.
d) Verificar se o indivíduo estava sob efeito de álcool ou drogas no momento da morte.
e) Confirmar a presença de substâncias tóxicas inaladas acidentalmente.

7. Em relação às alterações cadavéricas, a putrefação apresenta características específicas. Qual alteração inicial é geralmente observada e está relacionada ao acúmulo de gases?
a) Coloração esverdeada na fossa ilíaca direita.
b) Rigidez muscular generalizada.
c) Presença de larvas em cavidades abertas.
d) Formação de bolhas sob a pele.
e) Redução do volume do globo ocular.

8. A sexologia forense utiliza marcadores biológicos para comprovar atos de violência sexual. Qual técnica laboratorial é preferencial para identificar vestígios genéticos em amostras biológicas coletadas de uma vítima?
a) PCR (Reação em Cadeia da Polimerase).
b) Teste de fluorescência com luz ultravioleta.
c) Imunocromatografia para antígenos específicos.
d) Microscopia eletrônica de varredura.
e) Cromatografia gasosa.

9. Em casos de morte súbita suspeita, a análise histopatológica do coração pode revelar alterações importantes. Entre as condições abaixo, qual é a mais frequentemente associada à morte súbita?
a) Miocardiopatia hipertrófica.
b) Aneurisma cerebral.
c) Pneumonia bilateral.
d) Tumor hepático maligno.
e) Colelitíase.

10. Na investigação de mortes por envenenamento, o exame de vísceras é fundamental. Em casos de intoxicação por pesticidas organofosforados, um dos sinais característicos encontrados é:
a) Inibição da enzima acetilcolinesterase.
b) Hipertrofia hepática severa.
c) Desidratação de tecidos moles.
d) Calcificação difusa em tecidos ósseos.
e) Destruição de células renais por oxidação.

11. O uso de impressões genéticas para identificação em Medicina Legal é considerado um marco na ciência forense. Em qual situação esse método apresenta maior eficácia?
a) Em comparação entre restos mortais e parentes biológicos de primeiro grau.
b) Na diferenciação de gêmeos monozigóticos.
c) Em corpos parcialmente decompostos com tecidos preservados.
d) Na confirmação de idade estimada por padrões ósseos.
e) Na identificação de doenças genéticas presentes no cadáver.

12. As lesões de defesa encontradas em vítimas de agressões físicas indicam:
a) Tentativa da vítima de se proteger durante o ataque.
b) Uso de armas de fogo em distância próxima.
c) Falta de evidências relacionadas ao agente agressor.
d) Ausência de intenção letal por parte do agressor.
e) Lesões causadas exclusivamente após a morte.

13. A determinação do intervalo post mortem (IPM) em cadáveres submetidos a condições ambientais extremas pode ser influenciada por:
a) A temperatura do ambiente e a exposição à luz solar direta.
b) A altura e o peso do indivíduo antes da morte.
c) A composição química dos solos ao redor do corpo.
d) O uso de roupas sintéticas pela vítima.
e) A presença de objetos metálicos próximos ao cadáver.

14. Em casos de identificação humana, a análise do esmalte dentário pode fornecer informações sobre:
a) Os hábitos alimentares e a exposição a flúor.
b) A etnia e o histórico médico do indivíduo.
c) A idade exata e o sexo do falecido.
d) Doenças pré-existentes e sua evolução.
e) A origem geográfica com base na composição isotópica.

15. Na sexologia forense, a avaliação de lesões anogenitais é feita para:
a) Correlacionar a dinâmica das lesões com o relato da vítima.
b) Determinar a causa imediata da morte.
c) Identificar doenças sexualmente transmissíveis.
d) Avaliar o consentimento prévio ao ato sexual.
e) Confirmar a presença de fatores externos ao crime.

16. Os fenômenos cadavéricos tardios incluem a saponificação, que ocorre predominantemente em:
a) Corpos submersos em ambientes aquáticos.
b) Regiões áridas com baixa umidade.
c) Áreas frias e com pouca circulação de ar.
d) Locais onde há exposição direta ao sol.
e) Ambientes com alta acidez do solo.

17. Na toxicologia forense, a cromatografia gasosa é especialmente eficaz para:
a) Detectar substâncias voláteis em amostras biológicas.
b) Identificar traços de metais pesados em tecidos.
c) Avaliar a decomposição de proteínas pós-morte.
d) Confirmar a ausência de drogas recreativas no sangue.
e) Quantificar eletrólitos no plasma sanguíneo.

18. Em casos de homicídios por estrangulamento, as lesões internas características incluem:
a) Hemorragias no músculo esternocleidomastóideo e ruptura do hióide.
b) Fraturas em costelas inferiores.
c) Lesões superficiais no couro cabeludo.
d) Rompimento de ligamentos vertebrais.
e) Hemorragias no globo ocular.

19. A técnica de luminol é amplamente utilizada na cena do crime para:
a) Detectar vestígios de sangue latente em superfícies.
b) Analisar a composição de fluidos corporais.
c) Identificar resíduos de pólvora em roupas.
d) Confirmar a presença de DNA em objetos.
e) Verificar a temperatura do ambiente no momento do crime.

20. Na investigação de mortes por envenenamento, o ácido cianídrico é identificado por seu odor característico. Qual é esse odor?
a) Amêndoas amargas.
b) Ovos podres.
c) Vinagre.
d) Cloro.
e) Ácido acético.

21. A diferenciação entre lesões antemortem e postmortem é crucial na Medicina Legal. Qual dos sinais abaixo é característico de lesões antemortem?
a) Ausência de hemorragia nos tecidos adjacentes.
b) Presença de infiltrado hemorrágico no tecido lesado.
c) Bordas secas ao redor da lesão.
d) Cor pálida nos tecidos adjacentes à lesão.
e) Ausência de reação inflamatória local.

22. Na toxicologia forense, o conceito de dose letal mediana (DL50) refere-se a:
a) A quantidade mínima de uma substância necessária para causar intoxicação.
b) A concentração de uma substância em 50% das amostras analisadas.
c) A dose de uma substância que causa a morte de 50% de uma população testada.
d) A quantidade máxima tolerada de uma substância pelo organismo humano.
e) O nível de exposição que não resulta em qualquer efeito tóxico.

23. Em investigações de mortes por carbonização, a presença de fuligem nas vias respiratórias indica que:
a) A vítima já estava morta quando o fogo começou.
b) A morte ocorreu por intoxicação por monóxido de carbono antes do início das chamas.
c) A vítima estava viva durante a exposição ao fogo.
d) A carbonização foi o único fator causador da morte.
e) Não houve contato direto da vítima com o foco do incêndio.

24. O método de reconstrução facial forense é utilizado para:
a) Estimar a altura e peso do indivíduo com base em tecidos moles.
b) Determinar a idade exata de restos mortais.
c) Recriar digitalmente as características faciais de um indivíduo com base no crânio.
d) Confirmar a presença de traumas cranianos antemortem.
e) Analisar deformações ósseas relacionadas a doenças metabólicas.

25. As manchas de Tardieu, frequentemente observadas em mortes por asfixia, são resultado de:
a) Acúmulo de sangue em regiões hipostáticas.
b) Ruptura de pequenos vasos capilares devido ao aumento da pressão venosa.
c) Desidratação do tecido cutâneo em ambientes áridos.
d) Necrose de tecidos moles causada pela compressão prolongada.
e) Fragmentação óssea associada à rigidez muscular.

26. Em casos de morte súbita por arritmia cardíaca, qual método é mais indicado para a confirmação diagnóstica post mortem?
a) Exame histopatológico do miocárdio.
b) Dosagem sérica de troponina em amostras de sangue.
c) Radiografia torácica para avaliação de anomalias cardíacas.
d) Tomografia computadorizada das artérias coronárias.
e) Coleta de amostras de tecido hepático para análise de necrose.

27. Na sexologia forense, o estudo do esperma em amostras biológicas coletadas de uma vítima é importante porque:
a) Confirma a prática de ato sexual e possibilita a identificação do agressor por DNA.
b) Determina o consentimento da vítima no ato sexual.
c) Avalia a fertilidade do agressor como parte do laudo pericial.
d) Indica o tipo de relação sexual com base na motilidade espermática.
e) Serve exclusivamente para confirmar doenças sexualmente transmissíveis.

28. A presença de larvas em um cadáver é amplamente utilizada na entomologia forense. Esses insetos permitem:
a) Determinar o tempo de morte com base no estágio de desenvolvimento larval.
b) Analisar os hábitos alimentares da vítima antes do óbito.
c) Estimar a idade da vítima com base na presença de insetos específicos.
d) Confirmar a causa da morte em casos de intoxicação por inseticidas.
e) Identificar o local exato onde o corpo foi encontrado.

29. A identificação por superimposição de imagens em crânios humanos é mais eficaz quando:
a) Fotografias de alta resolução do indivíduo em vida estão disponíveis.
b) Há traços genéticos únicos identificáveis nos ossos.
c) O crânio apresenta fraturas compatíveis com a história do caso.
d) As amostras de DNA do crânio e dos familiares são divergentes.
e) Há grande preservação de tecidos moles.

30. Em investigações de mortes por envenenamento, a identificação de organofosforados é realizada por métodos laboratoriais. Esses compostos atuam inibindo:
a) A acetilcolinesterase, causando acúmulo de acetilcolina nas sinapses.
b) A troponina, interferindo na contração muscular.
c) A fosfatase alcalina, alterando os processos metabólicos ósseos.
d) O ácido desoxirribonucleico (DNA), resultando em mutações genéticas.
e) O colágeno, degradando tecidos conjuntivos.

31. A análise de fraturas em cadáveres permite determinar o intervalo entre o trauma e a morte. Fraturas antemortem podem ser diferenciadas de postmortem pela:
a) Presença de calo ósseo em formação.
b) Ausência de infiltração hemorrágica nos tecidos adjacentes.
c) Coloração esverdeada do osso fraturado.
d) Presença de bordas regulares sem sinais de reparação.
e) Ausência de reação inflamatória nos tecidos ao redor.

32. Na toxicologia forense, o método de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) é utilizado principalmente para:
a) Quantificar substâncias tóxicas em amostras biológicas com alta precisão.
b) Identificar traços de metais pesados em tecidos ósseos.
c) Detectar a presença de gases tóxicos em amostras ambientais.
d) Avaliar a concentração de eletrólitos no plasma sanguíneo.
e) Determinar a presença de compostos voláteis no tecido pulmonar.

33. O fenômeno de maceração é observado em cadáveres de fetos. Esse processo ocorre quando:
a) O feto permanece por longos períodos em ambiente líquido intrauterino após a morte.
b) Há exposição a altas temperaturas após o óbito.
c) A decomposição é retardada por baixa temperatura ambiente.
d) O cadáver fetal é exposto a condições aeróbicas por tempo prolongado.
e) A mãe desenvolve infecções graves no período gestacional.

34. A distinção entre estrangulamento e enforcamento no exame cadavérico é feita com base em:
a) A posição do sulco no pescoço e características associadas.
b) A presença de lesões no crânio relacionadas ao mecanismo de morte.
c) A coloração das manchas hipostáticas no tórax.
d) O número de fraturas ósseas associadas à compressão.
e) A localização do corpo no momento do exame.

35. No estudo das lesões traumáticas, o conceito de "fratura em galho verde" é aplicado em:
a) Ossos de crianças devido à flexibilidade do tecido ósseo.
b) Fraturas que ocorrem simultaneamente em múltiplos ossos.
c) Lesões causadas por forças compressivas em adultos.
d) Danos ósseos relacionados a queimaduras.
e) Fragmentações completas em corpos de adultos jovens.

36. A interpretação de lesões internas em cadáveres pode revelar a causa da morte. Em mortes por atropelamento, quais lesões são frequentemente observadas?
a) Fraturas pélvicas associadas a esmagamento de órgãos internos.
b) Ruptura do baço com hemorragia localizada.
c) Lesões isoladas no crânio, sem fraturas associadas.
d) Fraturas completas de costelas inferiores sem lesões viscerais.
e) Deslocamento das articulações superiores.

37. A análise de conteúdo gástrico em autópsias é especialmente útil para:
a) Determinar o intervalo entre a última refeição e a morte.
b) Identificar traços genéticos em vítimas desconhecidas.
c) Confirmar a presença de agentes infecciosos nos tecidos moles.
d) Avaliar a causa da morte em casos de afogamento.
e) Estimar a exposição a radiações ionizantes.

38. Na sexologia forense, o exame de DNA mitocondrial pode ser preferido em alguns casos porque:
a) É mais resistente à degradação do que o DNA nuclear.
b) Permite identificar características fenotípicas do agressor.
c) Requer amostras biológicas em grande quantidade.
d) É exclusivo para análises de doenças genéticas.
e) Não pode ser usado para diferenciação entre parentes próximos.

39. As lesões cortantes são frequentemente observadas em crimes violentos. Qual das características abaixo é típica dessas lesões?
a) Bordas regulares, geralmente mais profundas no início do corte.
b) Presença de bordas irregulares e tecido esfacelado.
c) Hemorragia contida devido à compressão do ferimento.
d) Superfície áspera e sinais de tração.
e) Ausência de infiltração hemorrágica nos tecidos adjacentes.

40. Os exames de entomologia forense em cadáveres são fundamentais para:
a) Determinar o intervalo post mortem com base no ciclo de vida dos insetos encontrados.
b) Identificar o local exato onde ocorreu a morte.
c) Confirmar a causa da morte por asfixia ou envenenamento.
d) Diferenciar entre lesões antemortem e postmortem.
e) Avaliar a composição genética dos insetos para fins investigativos.

41. A identificação de indivíduos por arcada dentária é amplamente empregada em Medicina Legal. Em que situações este método é mais confiável do que a identificação por DNA?
a) Em corpos carbonizados onde o DNA não está preservado.
b) Quando o registro odontológico da vítima não está disponível.
c) Em cadáveres esqueletizados com ausência total de tecidos moles.
d) Quando a identificação por DNA apresenta resultados inconclusivos.
e) Em corpos submersos por longos períodos.

42. A determinação do intervalo post mortem (IPM) pode ser auxiliada pela análise de insetos necrófagos. A fase de desenvolvimento larval mais comumente usada para estimar o IPM é:
a) Ovos recém-postos.
b) Larvas em estágio inicial.
c) Larvas em estágio de pupa.
d) Larvas em estágio final, antes da metamorfose.
e) Adultos emergidos.

43. As mortes causadas por intoxicação exógena podem apresentar padrões específicos. Em casos de intoxicação por monóxido de carbono (CO), uma característica comum observada é:
a) Coloração avermelhada-cereja na pele e mucosas.
b) Presença de hemorragias petequiais nos pulmões.
c) Formação de bolhas epidérmicas difusas.
d) Odor forte de enxofre em amostras biológicas.
e) Calcificação dos vasos sanguíneos.

44. A reconstrução facial forense requer conhecimentos em anatomia e tecnologia avançada. Uma limitação desse método é:
a) A impossibilidade de estimar a etnia da vítima.
b) A dependência de registros fotográficos detalhados para maior precisão.
c) A ausência de padrões universais para a reconstrução dos tecidos moles.
d) A incapacidade de detectar traumas antemortem.
e) A exclusividade de uso em cadáveres intactos.

45. A presença de sulco oblíquo e contínuo ao redor do pescoço é característica de:
a) Enforcamento.
b) Esganadura.
c) Estrangulamento com corda rígida.
d) Decapitação parcial.
e) Compressão manual prolongada.

46. Em toxicologia forense, a análise de cabelo é uma ferramenta valiosa porque permite:
a) Detectar substâncias consumidas em períodos prolongados anteriores à morte.
b) Identificar traumas físicos relacionados ao uso de drogas.
c) Determinar o intervalo exato entre o consumo da substância e o óbito.
d) Avaliar a absorção de medicamentos nos tecidos moles.
e) Confirmar envenenamento exclusivamente por metais pesados.

47. O exame de DNA mitocondrial é preferido em alguns contextos forenses porque:
a) É mais resistente à degradação e ideal para amostras antigas ou comprometidas.
b) Garante diferenciação genética precisa entre irmãos biológicos.
c) Permite a identificação exclusiva do indivíduo, sem comparação familiar.
d) Exige menor quantidade de material biológico para análise.
e) É o único método capaz de identificar linhagens paternas.

48. As lesões características de enforcamento diferem das de esganadura principalmente por:
a) O padrão do sulco e a localização no pescoço.
b) A ausência de fraturas ósseas no crânio.
c) A presença de petéquias no tórax.
d) O deslocamento das vértebras cervicais inferiores.
e) A coloração uniforme das manchas hipostáticas.

49. A utilização de fluorescência ultravioleta no exame de vestígios biológicos visa:
a) Identificar fluidos corporais como sangue, sêmen e saliva em superfícies.
b) Confirmar a presença de substâncias tóxicas nos tecidos moles.
c) Determinar a causa de morte em cadáveres esqueletizados.
d) Avaliar lesões internas em vítimas de traumas.
e) Analisar padrões genéticos em amostras ósseas.

50. O estudo das manchas de hipóstase no cadáver é útil para determinar:
a) A posição do corpo no momento da morte e possíveis movimentações posteriores.
b) A causa imediata da morte por insuficiência circulatória.
c) A presença de traumas associados à compressão muscular.
d) O tempo exato de morte em condições extremas.
e) O local exato da morte em ambiente externo.

51. Na investigação de mortes por intoxicação, o cianeto é detectado em análises laboratoriais específicas. Qual exame é frequentemente utilizado para identificar essa substância?
a) Cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa.
b) Teste de imunocromatografia para substâncias voláteis.
c) Espectrofotometria de fluorescência.
d) Análise por eletroforese capilar.
e) Dosagem enzimática direta.

52. A rigidez cadavérica é um fenômeno de grande valor para a estimativa do tempo de morte. O processo começa a se instalar em qual intervalo de tempo após o óbito?
a) Entre 2 e 4 horas.
b) Entre 6 e 8 horas.
c) Entre 12 e 16 horas.
d) Entre 24 e 36 horas.
e) Após 48 horas.

53. A entomologia forense permite determinar o local da morte de um indivíduo com base em:
a) Espécies de insetos encontradas no cadáver e sua relação com o ambiente.
b) A composição isotópica do solo em contato com o corpo.
c) O número de larvas em desenvolvimento no cadáver.
d) A análise de resíduos de pesticidas nas amostras biológicas.
e) A comparação entre tecidos do cadáver e o ambiente local.

54. Em casos de morte violenta por armas brancas, qual característica é mais frequentemente observada em lesões cortantes?
a) Bordas regulares, com ausência de contusões ao redor.
b) Bordas irregulares, com sinais de esmagamento.
c) Presença de tecidos esfacelados próximos à ferida.
d) Hematomas extensos ao longo das margens do corte.
e) Fragmentação óssea decorrente do impacto.

55. Na sexologia forense, o conceito de violência presumida é aplicado em casos de:
a) Relações sexuais envolvendo menores de idade ou pessoas incapazes de consentir.
b) Agressões que não deixam marcas físicas visíveis.
c) Relações sexuais em que não há relato da vítima.
d) Casos de estupro onde há consentimento inicial, mas não comprovado.
e) Situações onde a vítima se recusa a fornecer informações.

56. As lesões causadas por projéteis de arma de fogo apresentam características específicas. Em tiros disparados a curta distância, é comum observar:
a) Zona de tatuagem ao redor da entrada do projétil.
b) Lesões com ausência de bordas contusas.
c) Presença de sinais de explosão no ponto de entrada.
d) Ausência de resíduos de pólvora próximos à ferida.
e) Zona de esfumaçamento no ponto de saída do projétil.

57. O uso da técnica de espectroscopia no infravermelho na toxicologia forense é indicado para:
a) Identificar compostos orgânicos em amostras biológicas.
b) Determinar a presença de gases tóxicos em ambientes fechados.
c) Avaliar traços de metais pesados em tecidos ósseos.
d) Detectar resíduos de DNA em tecidos moles.
e) Quantificar eletrólitos em fluidos corporais.

58. A determinação de morte por asfixia pode incluir exames complementares. Em enforcamento típico, o local do sulco no pescoço geralmente é:
a) Acima do nível do pomo de Adão.
b) Exatamente no meio do pescoço.
c) Abaixo do nível do pomo de Adão.
d) Na base da mandíbula.
e) Na região posterior do pescoço.

59. O fenômeno de adipocera é observado em cadáveres submetidos a quais condições ambientais?
a) Ambientes úmidos e anaeróbicos.
b) Regiões de alta altitude com baixa pressão atmosférica.
c) Locais expostos ao sol com alta umidade.
d) Áreas extremamente secas e arejadas.
e) Submersão prolongada em água salgada.

60. As fraturas em espiral, frequentemente observadas em casos de quedas, são causadas por:
a) Forças rotacionais aplicadas sobre o osso.
b) Impactos lineares com grande intensidade.
c) Compressão lateral de estruturas ósseas.
d) Contrações musculares em ambientes extremos.
e) Fatores metabólicos pré-existentes no tecido ósseo.

Gabarito:

1-A, 2-B, 3-A, 4-A, 5-A, 6-C, 7-A, 8-A, 9-A, 10-A, 11-A, 12-A, 13-A, 14-E, 15-A, 16-A, 17-A, 18-A, 19-A, 20-A, 21-B, 22-C, 23-C, 24-C, 25-B, 26-A, 27-A, 28-A, 29-A, 30-A, 31-A, 32-A, 33-A, 34-A, 35-A, 36-A, 37-A, 38-A, 39-A, 40-A, 41-A, 42-D, 43-A, 44-C, 45-A, 46-A, 47-A, 48-A, 49-A, 50-A, 51-A, 52-A, 53-A, 54-A, 55-A, 56-A, 57-A, 58-A, 59-A, 60-A.

PARCEIROS DO BLOG

ENTRE EM CONTATO PELO NOSSO WHATSAPP

CONFIRA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS E A NOSSA PROGRAMAÇÃO!

CONFIRA NOSSAS OFERTAS EXCLUSIVAS

CONFIRA NOSSAS OFERTAS EXCLUSIVAS