Polícia Civil: Simulado 60 Questões de Medicina Legal com Gabarito
Teste seus conhecimentos sobre as práticas e fundamentos forenses essenciais à atuação policial, com questões que exploram técnicas de identificação, análise de mortes e perícias sexológicas e toxicológicas.
CONCURSOS
Shyrlene Chicanelle
12/7/202416 min read


ste simulado foi elaborado com foco no concurso de Investigador de Polícia I da Polícia Civil de Minas Gerais e abrange os principais temas de Medicina Legal, incluindo identificação humana, aspectos legais da morte, sexologia forense e toxicologia.
1. No âmbito da Medicina Legal, a identificação humana pode ser realizada por meio de diversas técnicas. Entre elas, qual é considerada mais precisa para identificar uma pessoa em estado avançado de decomposição?
a) Análise do grupo sanguíneo.
b) Reconhecimento visual.
c) Exame de DNA.
d) Impressões digitais.
e) Análise de cicatrizes corporais.
2. No processo de identificação humana, qual característica das impressões digitais torna essa técnica única?
a) São alteradas em casos de queimaduras graves.
b) Permanecem inalteradas ao longo da vida, salvo exceções de regeneração celular.
c) Possuem padrões idênticos entre gêmeos univitelinos.
d) Podem ser alteradas por condições ambientais extremas.
e) São dependentes da idade do indivíduo.
3. Em casos de morte violenta, qual é o principal objetivo do exame de necropsia?
a) Confirmar o óbito por meios clínicos.
b) Determinar a causa, o modo e o mecanismo da morte.
c) Estimar o tempo de morte com base na rigidez cadavérica.
d) Observar alterações patológicas presentes nos órgãos.
e) Estabelecer a identidade da vítima.
4. Sobre os aspectos legais da morte, o conceito de morte encefálica está relacionado a:
a) A ausência de atividade elétrica cerebral constatada por exames clínicos específicos.
b) O cessar definitivo das funções respiratórias.
c) A interrupção completa da circulação sanguínea.
d) A incapacidade do paciente de responder a estímulos.
e) A ausência de reflexos pupilares por mais de 24 horas.
5. No exame de local de morte, a lividez cadavérica pode ser utilizada para:
a) Determinar o momento exato da morte.
b) Indicar a posição do corpo após o óbito.
c) Confirmar a causa da morte com precisão.
d) Estabelecer o tipo de arma utilizada.
e) Identificar traumas externos no corpo.
6. Na sexologia forense, a presença de espermatozoides em material coletado de uma vítima de abuso sexual pode:
a) Confirmar a identidade do agressor por meio de exame de DNA.
b) Excluir a possibilidade de agressão sexual em casos de ausência.
c) Determinar o tempo exato da relação sexual.
d) Indicar obrigatoriamente que houve violência física.
e) Comprovar a autoria do crime sem necessidade de outros exames.
7. Em casos de intoxicação por substâncias tóxicas, qual é o exame mais indicado para determinar a presença de toxinas no organismo?
a) Exame toxicológico de sangue e urina.
b) Análise de impressões digitais do suspeito.
c) Estudo histopatológico de tecidos.
d) Exame físico detalhado.
e) Teste rápido de glicose e colesterol.
8. Na análise de cadáveres em avançado estado de decomposição, o método de superposição craniana é utilizado para:
a) Determinar o sexo biológico do indivíduo.
b) Estimar a idade da vítima no momento do óbito.
c) Comparar características do crânio com fotografias disponíveis.
d) Identificar lesões traumáticas no crânio.
e) Confirmar a causa da morte por violência.
9. O fenômeno da rigidez cadavérica se manifesta devido a:
a) Interrupção do fluxo sanguíneo para os órgãos.
b) Alterações químicas nos músculos após a morte.
c) Desidratação progressiva dos tecidos corporais.
d) Oxidação de enzimas presentes no sangue.
e) Proliferação bacteriana nos tecidos internos.
10. Na sexologia forense, a avaliação da idade gestacional em casos de infanticídio pode ser realizada por meio de:
a) Análise da formação óssea fetal.
b) Exame de DNA do recém-nascido.
c) Avaliação das características externas do recém-nascido.
d) Testes bioquímicos no cordão umbilical.
e) Estudo histológico da placenta.
11. O uso de insetos no estudo da Medicina Legal é aplicado principalmente para:
a) Determinar a causa de morte em casos de intoxicação.
b) Estimar o intervalo pós-morte com base no desenvolvimento das larvas.
c) Confirmar a presença de feridas abertas no cadáver.
d) Identificar o local exato onde ocorreu o óbito.
e) Avaliar a existência de trauma físico durante o óbito.
12. Qual é a principal característica da toxicologia forense?
a) Estudar a relação entre drogas e reações psicológicas em vítimas.
b) Determinar a origem de substâncias tóxicas em locais de crime.
c) Investigar substâncias químicas relacionadas ao óbito ou comportamento criminoso.
d) Analisar os efeitos terapêuticos de medicamentos ilícitos.
e) Monitorar o uso de drogas em populações específicas.
13. A identificação pelo método odontolegal é especialmente útil em casos de:
a) Alterações genéticas detectadas nos dentes.
b) Reconhecimento de corpos em estado avançado de decomposição.
c) Comparação de características dentárias com amostras de DNA.
d) Determinação do tempo de morte por meio da análise dentária.
e) Estudo das condições socioeconômicas da vítima.
14. Em relação aos sinais de morte, a putrefação é caracterizada por:
a) Desidratação da pele e dos tecidos moles.
b) Produção de gases e liquefação dos órgãos internos.
c) Endurecimento dos músculos esqueléticos.
d) Formação de livores cadavéricos nas extremidades.
e) Presença de manchas verdes no local do trauma.
15. A sexologia forense é aplicada principalmente em casos de:
a) Determinação da causa de morte em traumas cranianos.
b) Investigações relacionadas a crimes sexuais.
c) Avaliação de violência doméstica sem relação sexual.
d) Análise de intoxicação por drogas recreativas.
e) Identificação de padrões comportamentais em vítimas.
16. Na toxicologia forense, o conceito de dose letal (DL50) refere-se a:
a) A menor quantidade de uma substância capaz de causar efeitos terapêuticos.
b) A quantidade de substância que causa a morte em 50% dos indivíduos testados.
c) A concentração mínima de uma substância no sangue para ser detectada.
d) A quantidade máxima tolerada pelo organismo antes de apresentar sintomas.
e) A dose capaz de neutralizar os efeitos de um veneno.
17. O exame de DNA pode ser utilizado em Medicina Legal para:
a) Determinar a idade exata da vítima.
b) Identificar traumas físicos no corpo.
c) Estabelecer vínculo biológico entre indivíduos.
d) Confirmar a presença de substâncias tóxicas no organismo.
e) Estimar o tempo de morte em cadáveres recentes.
18. Qual fenômeno cadavérico é mais utilizado para estimar o tempo de morte nas primeiras 24 horas?
a) Rigidez cadavérica.
b) Putrefação.
c) Livor mortis (lividez cadavérica).
d) Autólise.
e) Secagem dos tecidos moles.
19. O laudo de necropsia em casos de morte por envenenamento deve incluir:
a) Apenas a descrição das lesões externas observadas.
b) A análise de amostras biológicas para identificação de substâncias tóxicas.
c) A causa da morte com base em evidências testemunhais.
d) Exclusivamente a identificação visual do corpo.
e) Uma estimativa do tempo de morte com base na aparência do cadáver.
20. Na sexologia forense, o exame para detecção de DNA em material biológico encontrado em vítimas é importante para:
a) Excluir suspeitos que não tenham relação com o material coletado.
b) Determinar o tempo exato do contato físico entre agressor e vítima.
c) Confirmar a ocorrência de abuso psicológico.
d) Comprovar a prática de crimes premeditados.
e) Avaliar danos emocionais causados à vítima.
21. A identificação humana por meio da arcada dentária é considerada altamente confiável porque:
a) Os dentes são únicos e imutáveis ao longo da vida.
b) As características dentárias são exclusivas, mesmo em gêmeos univitelinos.
c) As próteses dentárias sempre contêm registros de identificação.
d) A arcada dentária nunca sofre alterações após a morte.
e) O desgaste dentário é uniforme entre pessoas da mesma idade.
22. No contexto dos aspectos legais da morte, o conceito de autólise refere-se a:
a) Decomposição causada por bactérias do ambiente externo.
b) Processo de autodestruição celular causado por enzimas internas.
c) Formação de gases resultantes da ação bacteriana no intestino.
d) Endurecimento muscular provocado pela ausência de ATP.
e) Desidratação dos tecidos moles após o óbito.
23. O método de superposição craniana é utilizado para:
a) Comparar o crânio de um cadáver com fotografias do indivíduo em vida.
b) Estimar a idade biológica do indivíduo no momento da morte.
c) Determinar o sexo do indivíduo com base na estrutura craniana.
d) Confirmar traumas ósseos ocorridos antes do óbito.
e) Avaliar a presença de alterações genéticas no crânio.
24. Na toxicologia forense, qual é o principal objetivo do exame de sangue em casos de suspeita de envenenamento?
a) Determinar a concentração de toxinas presentes no organismo.
b) Confirmar a causa da morte com base no exame visual do cadáver.
c) Detectar a presença de agentes biológicos contaminantes.
d) Comprovar a exposição a substâncias alergênicas.
e) Identificar alterações no DNA causadas por substâncias químicas.
25. O fenômeno da putrefação pode ser identificado pelo:
a) Endurecimento progressivo dos músculos do corpo.
b) Presença de manchas verdes na região abdominal.
c) Desidratação das extremidades, como dedos e nariz.
d) Formação de crostas na pele devido à exposição ao ambiente.
e) Descoloração uniforme da pele em áreas de contato.
26. Na sexologia forense, o exame colposcópico é utilizado para:
a) Detectar traumas ou lesões na região genital.
b) Avaliar a integridade do tecido ósseo.
c) Confirmar o vínculo genético entre vítima e agressor.
d) Identificar substâncias químicas na corrente sanguínea.
e) Verificar o tempo de decomposição em cadáveres.
27. O método de identificação por papiloscopia utiliza:
a) Análise de padrões únicos nas impressões digitais.
b) Estudo das características faciais com base em fotografias.
c) Avaliação da estrutura óssea em radiografias.
d) Comparação de padrões dentários em registros odontológicos.
e) Exame de traços genéticos para confirmação de identidade.
28. O intervalo pós-morte pode ser estimado com maior precisão por meio de:
a) Avaliação da temperatura corporal do cadáver.
b) Presença de traumas físicos visíveis.
c) Análise das condições ambientais do local de óbito.
d) Identificação de vestígios biológicos no corpo.
e) Exame visual da postura do corpo no local da morte.
29. A toxicologia forense se diferencia da toxicologia clínica porque:
a) Está exclusivamente relacionada à análise de substâncias em cadáveres.
b) Envolve investigação de substâncias químicas em contextos criminais.
c) Foca no tratamento de intoxicações em indivíduos vivos.
d) Baseia-se apenas em exames laboratoriais de amostras biológicas.
e) Limita-se à identificação de toxinas de origem natural.
30. Em casos de suspeita de envenenamento por cianeto, a principal alteração observada no cadáver é:
a) Coloração avermelhada na pele.
b) Presença de odor característico no local do crime.
c) Rigidez cadavérica prolongada.
d) Formação de bolhas hemorrágicas nos órgãos internos.
e) Descoloração total da superfície corporal.
31. Na sexologia forense, a análise de espermatozoides no material coletado pode indicar:
a) A idade aproximada do agressor.
b) A possibilidade de consensualidade no ato.
c) O intervalo aproximado entre o ato sexual e a coleta.
d) O estado emocional da vítima no momento do crime.
e) A ausência de agressão física durante o ato.
32. Qual das alternativas abaixo é uma aplicação prática da entomologia forense?
a) Determinação do intervalo pós-morte com base no ciclo de vida de insetos.
b) Identificação de doenças transmissíveis associadas ao local do óbito.
c) Análise de substâncias químicas presentes no corpo da vítima.
d) Estudo de traumas externos no cadáver.
e) Avaliação de alterações metabólicas em tecidos moles.
33. Os livores cadavéricos são causados por:
a) Acúmulo de sangue em áreas do corpo por ação da gravidade após o óbito.
b) Alterações químicas nos músculos do cadáver.
c) Infecção bacteriana nos tecidos internos.
d) Ressecamento progressivo da pele e dos olhos.
e) Produção de gases pelo sistema digestivo.
34. O exame toxicológico é essencial em casos de suspeita de morte por overdose porque:
a) Identifica a substância específica e sua concentração no organismo.
b) Garante a confirmação de negligência médica.
c) Estima o tempo exato da morte com base nos níveis de toxicidade.
d) Avalia a eficácia de medicamentos utilizados antes do óbito.
e) Determina a intenção do indivíduo em consumir a substância.
35. Na identificação humana, a análise do esqueleto pode revelar:
a) A causa exata da morte em todos os casos.
b) O grupo sanguíneo e possíveis alergias do indivíduo.
c) A idade, sexo e ancestralidade da pessoa.
d) O histórico médico completo do indivíduo.
e) A presença de toxinas no organismo.
36. O fenômeno de esqueletização ocorre quando:
a) Apenas os ossos permanecem preservados após a decomposição dos tecidos moles.
b) A rigidez cadavérica é interrompida pela ação bacteriana.
c) Os tecidos externos apresentam sinais de desidratação avançada.
d) O corpo entra em estado de petrificação natural.
e) A putrefação é interrompida devido a fatores ambientais extremos.
37. A presença de larvas de moscas em um cadáver pode indicar:
a) A ausência de trauma físico no corpo.
b) O intervalo pós-morte aproximado.
c) O uso de substâncias químicas na cena do crime.
d) A posição original do corpo no momento da morte.
e) A idade da vítima com base no desenvolvimento das larvas.
38. A determinação do sexo biológico por análise óssea é mais confiável quando se examina:
a) A estrutura dos ossos do quadril.
b) O formato da arcada dentária.
c) A densidade óssea dos braços.
d) O comprimento dos ossos das pernas.
e) O padrão de crescimento das falanges.
39. Na toxicologia forense, o método de cromatografia é utilizado para:
a) Separar e identificar substâncias químicas em amostras biológicas.
b) Avaliar alterações hormonais em vítimas de intoxicação.
c) Confirmar a presença de DNA em amostras sanguíneas.
d) Analisar características genéticas de indivíduos intoxicados.
e) Detectar vírus e bactérias presentes no organismo.
40. Na sexologia forense, a análise do material genético coletado em vítimas de abuso sexual tem como principal finalidade:
a) Excluir suspeitos e confirmar a autoria do crime.
b) Determinar a idade exata do agressor.
c) Identificar o tempo transcorrido desde o ato.
d) Avaliar danos psicológicos causados à vítima.
e) Comprovar a prática de atos criminosos premeditados.
41. O exame de DNA é amplamente utilizado na identificação humana. Em cadáveres encontrados em situações de catástrofe, qual é o material mais frequentemente utilizado para coleta de DNA?
a) Amostras de cabelo com bulbo capilar.
b) Sangue seco encontrado nas roupas.
c) Fragmentos ósseos ou dentários.
d) Tecidos moles em decomposição.
e) Resquícios de fluidos corporais.
42. Na sexologia forense, o hímen complacente é um aspecto anatômico que:
a) Impede a ocorrência de relações sexuais sem ruptura.
b) Permite relações sexuais sem apresentar sinais evidentes de lesão.
c) Sempre apresenta rupturas visíveis em exames forenses.
d) É considerado irrelevante na análise de casos de abuso sexual.
e) Aponta, obrigatoriamente, para a ausência de violência sexual.
43. No contexto da identificação humana, o exame antropométrico é utilizado para:
a) Determinar as medidas e proporções corporais de um indivíduo.
b) Estimar o tempo de morte com base em alterações ósseas.
c) Identificar a presença de traumas cranianos antigos.
d) Avaliar a densidade óssea para estimativa de idade.
e) Confirmar a identidade com base no perfil genético.
44. Sobre os aspectos legais da morte, o livor mortis (lividez cadavérica) pode fornecer informações sobre:
a) A posição do corpo no momento da morte.
b) O mecanismo exato que levou ao óbito.
c) O tipo de arma utilizada na agressão.
d) A presença de substâncias tóxicas no organismo.
e) A atividade bacteriana nos tecidos internos.
45. A toxicologia forense considera a presença de metabólitos no organismo como um indicativo de:
a) Consumo recente de substâncias químicas específicas.
b) Alterações genéticas que afetam o metabolismo.
c) Exposição ambiental a poluentes.
d) Interações medicamentosas ineficazes.
e) Contaminação cruzada em exames laboratoriais.
46. Na análise forense de cadáveres, o exame de crânio para determinar ancestralidade utiliza:
a) As proporções e características faciais do esqueleto.
b) O tamanho dos dentes e a presença de restaurações.
c) A densidade óssea na região mandibular.
d) A presença de traços genéticos específicos.
e) O comprimento das suturas cranianas.
47. A análise de insetos presentes em cadáveres é útil para:
a) Estimar o intervalo pós-morte com base no estágio de desenvolvimento dos insetos.
b) Determinar a presença de substâncias tóxicas no organismo da vítima.
c) Identificar possíveis traumas físicos no cadáver.
d) Avaliar a posição do corpo no momento do óbito.
e) Confirmar a causa de morte em casos de envenenamento.
48. Na sexologia forense, qual é a principal utilidade do exame de colposcopia?
a) Identificar lesões na região genital causadas por violência sexual.
b) Detectar substâncias químicas presentes no corpo da vítima.
c) Determinar o tempo de relação sexual entre agressor e vítima.
d) Confirmar a autoria do crime com base no material genético encontrado.
e) Avaliar alterações hormonais resultantes do ato.
49. O exame toxicológico em cadáveres pode incluir a análise de quais amostras biológicas?
a) Sangue, urina, humor vítreo e tecidos moles.
b) Cabelo, dentes e ossos.
c) Somente sangue e urina.
d) Apenas fragmentos ósseos e dentários.
e) Exclusivamente líquidos corporais.
50. Na identificação humana, a análise de próteses dentárias pode fornecer informações sobre:
a) A causa exata da morte.
b) O tempo de óbito em cadáveres esqueletizados.
c) A identidade da vítima com base em registros odontológicos.
d) A idade e o sexo biológico da vítima.
e) A exposição da vítima a substâncias tóxicas.
51. O método de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa é utilizado na toxicologia forense para:
a) Identificar e quantificar substâncias químicas em amostras biológicas.
b) Determinar a causa de morte com base na análise de fluidos corporais.
c) Estimar o intervalo pós-morte em cadáveres recentes.
d) Avaliar o grau de decomposição de tecidos moles.
e) Confirmar a presença de traumas físicos no corpo.
52. A presença de larvas de moscas em cadáveres é especialmente útil em casos de:
a) Estimação do intervalo pós-morte com base no ciclo de vida dos insetos.
b) Determinação do local exato onde o óbito ocorreu.
c) Identificação de feridas abertas no corpo da vítima.
d) Avaliação da presença de substâncias tóxicas no organismo.
e) Comprovação de traumas externos durante o óbito.
53. A ausência de rigidez cadavérica em um corpo indica:
a) Que o óbito ocorreu há menos de 2 horas ou há mais de 36 horas.
b) A presença de substâncias químicas que interferiram no processo.
c) Que o corpo foi exposto a altas temperaturas.
d) A existência de lesões prévias ao óbito.
e) O início do processo de esqueletização.
54. Na sexologia forense, a presença de lesões na região genital da vítima pode indicar:
a) Exclusivamente violência sexual.
b) Possibilidade de consentimento no ato.
c) Prática de ato sexual forçado ou consensual com trauma.
d) Situações de abuso psicológico sem agressão física.
e) Presença de infecções pré-existentes.
55. O estudo dos fenômenos cadavéricos transforma-se em uma ferramenta importante para:
a) Determinar a identidade do agressor em casos de homicídio.
b) Avaliar a presença de substâncias químicas no corpo da vítima.
c) Estimar o tempo de morte e reconstruir a cronologia dos eventos.
d) Identificar possíveis lesões em cadáveres esqueletizados.
e) Confirmar traumas internos com base no estado de decomposição.
56. Na toxicologia forense, a análise de cabelos é útil para:
a) Detectar o consumo de substâncias químicas ao longo de semanas ou meses.
b) Confirmar a identidade da vítima em casos de desastre.
c) Estimar o tempo de morte com base no crescimento capilar.
d) Avaliar lesões causadas por intoxicação externa.
e) Identificar alterações genéticas relacionadas à toxicidade.
57. O exame de DNA mitocondrial é preferencialmente utilizado quando:
a) Não há amostras nucleares disponíveis.
b) O objetivo é determinar o tempo de morte.
c) O corpo apresenta traumas múltiplos.
d) Há presença de tecido mole em estado preservado.
e) A identificação depende exclusivamente de material ósseo.
58. O exame odontolegal é especialmente importante em casos de:
a) Cadáveres carbonizados ou em estado avançado de decomposição.
b) Determinação da causa exata da morte.
c) Avaliação do tempo exato de óbito.
d) Identificação de lesões traumáticas internas.
e) Comprovação de abuso físico recente.
59. Na sexologia forense, o exame pericial realizado em casos de violência sexual deve incluir:
a) Coleta de material biológico, análise de lesões e documentação fotográfica.
b) Apenas análise das lesões visíveis na vítima.
c) Exclusivamente coleta de fluidos corporais.
d) Relatório baseado na narrativa fornecida pela vítima.
e) Identificação de substâncias químicas presentes no organismo.
60. Na toxicologia forense, o exame de humor vítreo é frequentemente utilizado para:
a) Determinar a concentração de substâncias químicas no organismo.
b) Identificar a causa da morte por envenenamento externo.
c) Confirmar a presença de larvas no corpo da vítima.
d) Avaliar alterações genéticas relacionadas ao óbito.
e) Comprovar a ocorrência de traumas internos.
Gabarito
1-C, 2-B, 3-B, 4-A, 5-B, 6-A, 7-A, 8-C, 9-B, 10-A, 11-B, 12-C, 13-B, 14-B, 15-B, 16-B, 17-C, 18-A, 19-B, 20-A, 21-C, 22-B, 23-A, 24-A, 25-B, 26-A, 27-A, 28-A, 29-B, 30-A, 31-C, 32-A, 33-A, 34-A, 35-C, 36-A, 37-B, 38-A, 39-A, 40-A, 41-C, 42-B, 43-A, 44-A, 45-A, 46-A, 47-A, 48-A, 49-A, 50-C, 51-A, 52-A, 53-A, 54-C, 55-C, 56-A, 57-A, 58-A, 59-A, 60-A.