Embrapa: Simulado para o Cargo de Técnico – Laboratório e Campos Experimentais (Manejo Animal) III

Com questões inéditas, este simulado busca desenvolver competências analíticas e práticas relacionadas ao cargo, incluindo interpretação de situações reais, conhecimento normativo e tomada de decisão técnica. O objetivo é preparar o candidato para desafios que demandem alta capacidade de raciocínio crítico e atenção aos detalhes.

CONCURSOS

Shyrlene Chicanelle

1/5/202511 min read

Este simulado foi elaborado com foco no cargo de Técnico – Laboratório e Campos Experimentais (Manejo Animal) do concurso da Embrapa. As questões abrangem temas fundamentais, como boas práticas de manejo animal, métodos laboratoriais voltados à experimentação, e conteúdos de Ética e Legislação (Estatuto da Embrapa, LGPD, Código de Conduta, Ética e Integridade da Embrapa, e o Plano Diretor). O estilo segue o padrão CEBRASPE, exigindo análise criteriosa e conhecimento aplicado.

1. No contexto das boas práticas de manejo animal, a utilização de contenção química é recomendada em situações em que a contenção física possa causar estresse severo nos animais, afetando seu bem-estar e comprometendo os resultados experimentais. Além disso, tais práticas devem ser adaptadas às especificidades de cada espécie, considerando variáveis como temperamento, idade e estado de saúde, em conformidade com diretrizes internacionais de bem-estar animal.

2. Em experimentos laboratoriais envolvendo coleta de amostras biológicas, a calibração de equipamentos deve ser realizada periodicamente ao longo de todo o experimento para garantir a precisão dos resultados, independentemente de alterações ambientais, como variações de temperatura ou umidade, que possam impactar a performance dos instrumentos utilizados.

3. A densidade populacional em biotérios deve ser monitorada rigorosamente, uma vez que o excesso de animais por espaço pode desencadear comportamentos agressivos, aumentar a incidência de doenças infecciosas e comprometer a validade dos dados experimentais. Essas condições são ainda mais críticas em estudos que avaliam parâmetros comportamentais.

4. De acordo com o Código de Conduta da Embrapa, colaboradores que, ao desempenharem atividades profissionais, identifiquem situações que possam resultar em prejuízos à reputação da empresa, têm o dever de informar tais situações às instâncias superiores imediatamente, mesmo que não haja impacto financeiro direto envolvido.

5. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece que o tratamento de dados pessoais sensíveis só pode ocorrer mediante consentimento expresso do titular, mesmo em casos de pesquisas científicas, onde há interesse público claro e justificado na utilização dessas informações.

6. O Plano Diretor da Embrapa prioriza exclusivamente projetos que promovam a sustentabilidade ambiental no setor agropecuário, desconsiderando fatores econômicos e sociais que podem influenciar a adoção de tecnologias desenvolvidas pela instituição em regiões com baixa infraestrutura tecnológica.

7. Nas práticas de manejo experimental de suínos, é essencial manter o monitoramento contínuo das condições ambientais, especialmente em sistemas de confinamento intensivo, para evitar efeitos negativos no comportamento e na saúde dos animais, o que inclui o controle da temperatura e da ventilação nos galpões.

8. Em experimentos que envolvem pequenos roedores, a escolha do substrato para forração das gaiolas deve considerar não apenas aspectos econômicos, mas também a capacidade de absorção de odores e umidade, além de sua influência no comportamento natural dos animais durante o estudo.

9. No manejo de aves em experimentos de campo, é dispensável o uso de métodos de enriquecimento ambiental, pois essas práticas têm efeito limitado na melhoria do bem-estar animal e não impactam os resultados experimentais.

10. A coleta de amostras de fezes em estudos nutricionais deve ser realizada em horários regulares, utilizando protocolos padronizados, garantindo a representatividade dos resultados obtidos, independentemente da dieta administrada aos animais.

11. O Código de Conduta, Ética e Integridade da Embrapa prevê que informações estratégicas da empresa podem ser compartilhadas com parceiros comerciais, desde que haja um acordo informal entre as partes para assegurar a confidencialidade dos dados.

12. De acordo com a LGPD, o titular de dados pessoais tem direito de acessar as informações mantidas por qualquer instituição sobre ele, podendo solicitar correções ou a exclusão de dados que não estejam sendo utilizados para fins justificados e legais.

13. O Plano Diretor da Embrapa destaca a necessidade de desenvolver tecnologias inclusivas voltadas para pequenos e médios produtores rurais, com o objetivo de reduzir desigualdades no acesso às inovações tecnológicas no setor agropecuário.

14. Nas práticas de manejo de grandes ruminantes, o uso de dispositivos eletrônicos para monitoramento comportamental é indicado apenas em condições de confinamento, não sendo aplicável a sistemas de pastejo extensivo devido às limitações tecnológicas.

15. O Estatuto da Embrapa estabelece que os projetos de inovação tecnológica devem ser priorizados com base em critérios que levem em conta tanto a viabilidade econômica quanto o impacto ambiental positivo das tecnologias propostas.

16. O Código de Conduta da Embrapa permite que colaboradores utilizem equipamentos da empresa para fins pessoais, desde que essas atividades não interfiram diretamente nas atividades profissionais desempenhadas no ambiente de trabalho.

17. O enriquecimento ambiental para aves de experimentação, como galinhas poedeiras, deve incluir elementos que estimulem comportamentos naturais como empoleiramento e forrageio, contribuindo para a saúde física e mental dos animais durante os estudos.

18. No manejo experimental de pequenos ruminantes, é aceitável o uso de dietas padronizadas desenvolvidas para espécies diferentes, desde que os componentes básicos atendam às necessidades mínimas nutricionais.

19. A LGPD permite que dados anonimizados sejam utilizados em pesquisas científicas sem consentimento dos titulares, desde que não seja possível reverter a anonimização para identificar os indivíduos.

20. De acordo com o Plano Diretor da Embrapa, o fortalecimento de parcerias com instituições internacionais deve ser uma prioridade estratégica, especialmente em projetos que promovam a inovação tecnológica e a sustentabilidade no setor agropecuário.

21. No manejo experimental de suínos, a adoção de protocolos de biossegurança é recomendada para minimizar os riscos de transmissão de patógenos entre os animais e os tratadores, incluindo o uso obrigatório de barreiras físicas e químicas em instalações experimentais.

22. A calibração de equipamentos laboratoriais deve ser realizada apenas no início de experimentos que envolvam análises químicas, sendo desnecessário repetir o procedimento caso os equipamentos permaneçam no mesmo ambiente de trabalho.

23. O Código de Conduta, Ética e Integridade da Embrapa determina que todo colaborador tem o dever de relatar às autoridades internas situações que possam configurar conflitos de interesse, mesmo que não tenham gerado prejuízos financeiros à empresa.

24. De acordo com a LGPD, o compartilhamento de dados pessoais com terceiros deve ser previamente comunicado ao titular, que pode se opor ao tratamento caso não haja justificativa legal ou interesse legítimo envolvido.

25. O Plano Diretor da Embrapa estabelece que as tecnologias desenvolvidas pela instituição devem priorizar exclusivamente o aumento da produtividade agrícola, sem considerar impactos ambientais ou sociais nas áreas atendidas.

26. No manejo experimental de aves, o controle de iluminação artificial é fundamental para estudos relacionados à reprodução, devendo ser ajustado de acordo com as exigências biológicas de cada espécie em experimentação.

27. A coleta de sangue em bovinos de experimentação deve ser realizada apenas por profissionais treinados, utilizando materiais descartáveis e esterilizados, para garantir a integridade das amostras e prevenir riscos à saúde do animal.

28. O Estatuto da Embrapa prevê que a empresa deve atuar de forma integrada com outras instituições públicas e privadas, tanto nacionais quanto internacionais, promovendo a disseminação de tecnologias e conhecimentos no setor agropecuário.

29. De acordo com o Código de Conduta da Embrapa, colaboradores podem aceitar convites para eventos patrocinados por empresas parceiras, desde que isso não interfira na sua imparcialidade ou gere favorecimento em decisões institucionais.

30. A utilização de dietas padronizadas em experimentos nutricionais com pequenos ruminantes é suficiente para atender as necessidades metabólicas de todas as espécies, não sendo necessário ajustá-las para condições específicas de saúde ou idade.

31. No Plano Diretor da Embrapa, a inovação tecnológica é destacada como um dos pilares estratégicos para alcançar a competitividade do setor agropecuário, devendo ser apoiada por parcerias públicas e privadas para garantir sua aplicabilidade e alcance.

32. A LGPD permite o uso de dados pessoais para finalidades de pesquisa científica, desde que sejam observadas medidas técnicas que garantam a segurança da informação e minimizem os riscos de identificação dos titulares.

33. O manejo de grandes ruminantes em experimentos deve priorizar métodos tradicionais de contenção, mesmo que os procedimentos causem estresse moderado aos animais, pois tecnologias avançadas de contenção são economicamente inviáveis.

34. O Código de Conduta da Embrapa reforça a importância da transparência na gestão, exigindo que os resultados de pesquisas realizadas pela instituição sejam divulgados publicamente, mesmo em casos de resultados parciais ou inconclusivos.

35. Nas práticas laboratoriais, a padronização de protocolos experimentais é fundamental para garantir a reprodutibilidade dos resultados, sendo necessário validar cada etapa do processo antes de iniciar as coletas e análises.

36. O Estatuto da Embrapa prevê que a instituição deve concentrar seus esforços em projetos de inovação tecnológica que atendam exclusivamente ao mercado interno, promovendo a sustentabilidade do setor agropecuário nacional.

37. O enriquecimento ambiental em pequenos roedores inclui o uso de elementos que estimulem comportamentos naturais, como a construção de ninhos e o forrageio, contribuindo diretamente para o bem-estar dos animais e a confiabilidade dos dados experimentais.

38. De acordo com a LGPD, os dados anonimizados podem ser considerados dados pessoais caso sua reidentificação seja possível mediante o uso de técnicas avançadas de análise ou cruzamento de informações.

39. No manejo experimental de aves, é desnecessário o uso de enriquecimento ambiental, pois os comportamentos naturais dessas espécies não interferem nos parâmetros avaliados em experimentos científicos.

40. O Plano Diretor da Embrapa enfatiza a necessidade de expandir as atividades de transferência de tecnologia, especialmente para pequenos produtores rurais, contribuindo para a redução de desigualdades regionais no setor agropecuário.

41. No manejo experimental de suínos, a manipulação alimentar para experimentos nutricionais exige que os animais sejam submetidos a períodos de jejum controlados antes da coleta de amostras, garantindo a precisão dos resultados metabólicos.

42. De acordo com o Código de Conduta da Embrapa, colaboradores podem adotar soluções tecnológicas desenvolvidas por concorrentes, desde que essas tecnologias sejam consideradas de domínio público e sem restrições de propriedade intelectual.

43. A coleta de amostras biológicas, como sangue e tecido, em experimentos com grandes ruminantes deve ser conduzida exclusivamente por profissionais especializados, seguindo normas técnicas e com autorização expressa de comitês de ética.

44. O Estatuto da Embrapa determina que a instituição priorize projetos que promovam a preservação ambiental, mesmo em detrimento de iniciativas voltadas para o aumento da produtividade agrícola em larga escala.

45. De acordo com a LGPD, o tratamento de dados pessoais pode ser realizado sem o consentimento do titular quando destinado à proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiros, sendo vedado em situações de interesse público.

46. O Plano Diretor da Embrapa reforça que as parcerias público-privadas são estratégicas para o desenvolvimento de soluções tecnológicas que atendam às demandas do setor agropecuário, ampliando a adoção de inovações por pequenos e grandes produtores.

47. O uso de ventilação forçada em biotérios é dispensável para espécies de roedores adaptadas a climas tropicais, desde que o manejo seja realizado em horários de menor calor, garantindo o conforto térmico durante os experimentos.

48. A LGPD estabelece que dados sensíveis, como informações genéticas, podem ser tratados para fins de pesquisa científica sem o consentimento do titular, desde que os dados sejam anonimizados e utilizados exclusivamente para o propósito específico.

49. No manejo experimental de aves, o controle de temperatura nas instalações deve ser ajustado de acordo com a idade dos animais, pois a exposição a temperaturas inadequadas pode comprometer significativamente o desenvolvimento fisiológico e o desempenho reprodutivo.

50. De acordo com o Código de Conduta da Embrapa, é permitido que colaboradores utilizem equipamentos da empresa para uso pessoal desde que estejam fora do horário de expediente e não comprometam o funcionamento geral das operações.

51. O Plano Diretor da Embrapa determina que tecnologias desenvolvidas pela instituição para a pecuária devem priorizar a eficiência produtiva, mesmo que as inovações apresentem impactos ambientais negativos controláveis.

52. No manejo experimental de pequenos ruminantes, a coleta de dados comportamentais é indispensável para identificar possíveis adaptações ao ambiente experimental, contribuindo para a validação dos protocolos utilizados nos estudos.

53. A LGPD garante ao titular dos dados o direito de solicitar a exclusão de informações mantidas por qualquer organização, exceto em situações de cumprimento de obrigação legal ou regulatória pela empresa.

54. O enriquecimento ambiental em suínos, como o uso de brinquedos e materiais manipuláveis, é considerado dispensável em estudos que avaliem apenas parâmetros metabólicos, uma vez que essas intervenções não afetam diretamente os resultados bioquímicos.

55. De acordo com o Estatuto da Embrapa, a instituição deve atuar como referência na transferência de tecnologias agropecuárias para pequenos produtores, contribuindo para a inclusão social e o desenvolvimento sustentável no setor.

56. O Código de Conduta da Embrapa considera que a participação de colaboradores em eventos internacionais promovidos por empresas privadas não gera conflitos de interesse, desde que os custos sejam integralmente cobertos pela organização promotora.

57. O uso de dados anonimizados em estudos científicos é isento das disposições da LGPD, mesmo em casos em que a anonimização pode ser revertida por técnicas avançadas de análise.

58. O Plano Diretor da Embrapa destaca a relevância da integração entre ciência e tecnologia para atender demandas regionais, especialmente em projetos que visem à sustentabilidade e ao aumento da eficiência na produção agropecuária.

59. A coleta de amostras biológicas em aves deve ser realizada exclusivamente por profissionais licenciados, com autorização expressa dos responsáveis pelo experimento e conforme normas estabelecidas pelos comitês de ética em pesquisa animal.

60. De acordo com a LGPD, é permitida a utilização de dados pessoais para fins comerciais, desde que a organização informe previamente o titular e garanta o direito de oposição ao tratamento desses dados.

Gabarito

1-C, 2-C, 3-C, 4-C, 5-E, 6-E, 7-C, 8-C, 9-E, 10-C, 11-E, 12-C, 13-C, 14-E, 15-C, 16-E, 17-C, 18-E, 19-C, 20-C, 21-C, 22-C, 23-C, 24-C, 25-E, 26-C, 27-C, 28-C, 29-E, 30-E, 31-C, 32-C, 33-E, 34-E, 35-C, 36-E, 37-C, 38-C, 39-E, 40-C, 41-C, 42-E, 43-C, 44-E, 45-C, 46-C, 47-E, 48-C, 49-C, 50-E, 51-E, 52-C, 53-C, 54-E, 55-C, 56-E, 57-E, 58-C, 59-C, 60-E

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