Embrapa: Simulado de Atualidades

Com um nível de dificuldade muito alto, o simulado apresenta 60 questões inéditas, com enunciados amplos e desafiadores. A proposta é preparar os candidatos para a resolução de questões que demandem interpretação detalhada, aplicação prática do conhecimento e análise de cenários complexos, essenciais para o concurso da Embrapa.

CONCURSOS

Shyrlene Chicanelle

1/7/202511 min read

Este simulado foi elaborado no padrão CEBRASPE, com foco em temas de Atualidades, abordando tópicos essenciais como cultura, sustentabilidade, economia, mudanças climáticas, saúde, segurança e tecnologia. As questões foram estruturadas para avaliar a capacidade do candidato de compreender e analisar criticamente os principais desafios e tendências globais contemporâneos.

1. A cultura digital tem transformado a maneira como as sociedades consomem produtos culturais. Nesse contexto, o uso de plataformas de streaming tem promovido uma democratização do acesso à arte e à informação, ao mesmo tempo em que desafia os modelos tradicionais de remuneração de artistas e produtores de conteúdo.

2. A agenda global de sustentabilidade, conforme estabelecido nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, prioriza a erradicação da pobreza como o principal objetivo, desconsiderando questões relacionadas à preservação ambiental e mudanças climáticas.

3. No contexto econômico mundial, a alta na taxa de juros em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, tem impacto direto em economias emergentes, resultando no aumento do custo de capital, desvalorização cambial e elevação da inflação.

4. O Acordo de Paris, principal tratado global sobre mudanças climáticas, estabelece metas obrigatórias para todos os países signatários, incluindo sanções econômicas em caso de descumprimento das metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

5. Na área da saúde global, a pandemia de COVID-19 demonstrou a fragilidade dos sistemas públicos de saúde, especialmente em países desenvolvidos, destacando a necessidade de maior investimento em biotecnologia e pesquisa de vacinas.

6. A segurança cibernética tem se tornado uma preocupação global, com governos investindo em tecnologias de defesa para mitigar ataques que podem comprometer infraestruturas críticas, como redes de energia, sistemas bancários e serviços de saúde.

7. A adoção de carros elétricos em larga escala, incentivada por políticas públicas e subsídios governamentais, tem solucionado integralmente o problema das emissões de carbono no setor de transporte, promovendo a descarbonização da matriz energética.

8. A inteligência artificial (IA) tem transformado diversas áreas, como saúde e segurança pública, mas seu desenvolvimento rápido levanta preocupações éticas, como a possibilidade de viés algorítmico e a falta de regulamentação global.

9. O avanço das tecnologias de energia renovável, como eólica e solar, tem tornado obsoletas as fontes de energia não renováveis, como petróleo e carvão, eliminando completamente sua necessidade em mercados globais.

10. O crescimento das megacidades no século XXI trouxe desafios significativos, como o aumento da poluição do ar, problemas de mobilidade urbana e maior demanda por infraestrutura sustentável.

11. As criptomoedas, como o Bitcoin, têm sido amplamente aceitas como meio de pagamento em economias emergentes, oferecendo uma alternativa confiável aos sistemas bancários tradicionais devido à estabilidade de seus valores de mercado.

12. A economia circular propõe a reutilização de materiais e a redução de resíduos em processos produtivos, com o objetivo de minimizar o impacto ambiental e criar cadeias produtivas mais sustentáveis e eficientes.

13. O desmatamento na Amazônia tem sido impulsionado principalmente pela agricultura de subsistência, enquanto o agronegócio não tem papel significativo na alteração dos índices de desflorestamento registrados na última década.

14. A desigualdade de acesso à internet e a tecnologias digitais em áreas rurais e urbanas de baixa renda constitui uma barreira para o desenvolvimento econômico e educacional em países em desenvolvimento.

15. As mudanças climáticas têm provocado fenômenos extremos, como secas prolongadas e inundações, mas seus impactos são sentidos de maneira homogênea em todas as regiões do planeta, sem distinção de vulnerabilidade.

16. A globalização econômica facilitou o acesso a bens e serviços, mas também aumentou a interdependência entre países, tornando as economias mais vulneráveis a crises globais, como a pandemia de COVID-19.

17. A reciclagem de plástico no Brasil, embora amplamente divulgada, enfrenta desafios devido à baixa adesão da população e à falta de infraestrutura adequada para o processamento de resíduos em escala nacional.

18. A cibersegurança tem se consolidado como um tema de alta prioridade para governos e empresas, especialmente após ataques cibernéticos em larga escala que comprometeram dados sensíveis de instituições financeiras e de saúde.

19. Os acordos comerciais regionais, como o Mercosul, têm impulsionado o comércio intra-regional entre os países-membros, embora barreiras tarifárias ainda limitem o pleno aproveitamento do potencial econômico da integração.

20. O acesso à educação de qualidade é um dos pilares fundamentais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, sendo essencial para a promoção de igualdade de gênero e redução da pobreza em países em desenvolvimento.

21. O aumento da temperatura global tem intensificado o derretimento de calotas polares, causando a elevação do nível do mar e afetando diretamente regiões costeiras densamente povoadas, como Bangladesh e países insulares no Pacífico, colocando em risco milhões de pessoas.

22. O setor de tecnologia no Brasil, impulsionado pelo crescimento de startups e fintechs, apresenta uma baixa taxa de empregabilidade em relação a outros setores tradicionais, devido à ausência de políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo digital.

23. A transição energética global tem avançado de forma desigual, com países desenvolvidos liderando a substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis, enquanto nações em desenvolvimento ainda enfrentam desafios econômicos e tecnológicos para adotar práticas sustentáveis.

24. O aumento da automação industrial e da inteligência artificial tem gerado um paradoxo no mercado de trabalho: enquanto promove o aumento da produtividade, também reduz a oferta de empregos tradicionais, exigindo uma requalificação massiva da força de trabalho.

25. A violência urbana no Brasil tem se reduzido significativamente nas últimas duas décadas, especialmente em grandes centros metropolitanos, devido ao aumento do uso de tecnologias de monitoramento e à implementação de políticas públicas voltadas à inclusão social.

26. Os incêndios florestais, que se intensificaram nos últimos anos em regiões como Amazônia e Pantanal, são frequentemente causados por fenômenos naturais, como raios, e têm pouca relação com atividades humanas, como desmatamento e uso agrícola do solo.

27. A democratização do acesso às vacinas contra a COVID-19, promovida por iniciativas internacionais como o consórcio COVAX, demonstrou a capacidade de cooperação global, mas também revelou desigualdades acentuadas no acesso à saúde entre países ricos e pobres.

28. A mobilidade urbana sustentável tem ganhado destaque nas políticas públicas globais, e o uso de bicicletas como meio de transporte nas grandes cidades já é uma realidade consolidada na maior parte dos países em desenvolvimento, graças aos incentivos governamentais.

29. A concentração de riqueza nas mãos de uma parcela reduzida da população mundial tem se acentuado, com os 10% mais ricos controlando mais da metade dos ativos globais, o que reforça a necessidade de políticas redistributivas para mitigar a desigualdade econômica.

30. O avanço da energia solar no Brasil tem sido impulsionado pelo alto custo de instalação dos painéis fotovoltaicos, que limita seu uso às classes mais altas, inviabilizando seu crescimento em larga escala para a população de baixa renda.

31. O conceito de agricultura regenerativa busca restaurar a saúde dos solos e promover a biodiversidade, sendo uma alternativa viável para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que melhora a produtividade agrícola.

32. A conectividade 5G, já implementada em vários países, promete revolucionar setores como saúde e transporte, mas enfrenta resistência em muitas nações devido à falta de infraestrutura e preocupações relacionadas à segurança cibernética.

33. O aumento da produção de alimentos no mundo, especialmente em países como China e Índia, tem eliminado o problema da fome global, reduzindo a desigualdade alimentar em regiões historicamente carentes, como a África subsaariana.

34. As plataformas de e-commerce têm desempenhado papel fundamental na economia global, proporcionando maior acesso a mercados para pequenos produtores, mas também têm sido criticadas pelo impacto ambiental associado à logística de transporte.

35. A Agenda 2030 da ONU estabelece como um de seus objetivos prioritários o uso de tecnologias inovadoras para promover o desenvolvimento sustentável, com foco em soluções para redução das desigualdades sociais e econômicas entre países.

36. As mudanças climáticas têm gerado impactos significativos na saúde pública, como o aumento da incidência de doenças respiratórias e tropicais, mas seus efeitos não têm relação direta com a intensificação de eventos climáticos extremos, como furacões e ciclones.

37. A criação de cidades inteligentes, baseadas no uso intensivo de tecnologias digitais, enfrenta barreiras em países emergentes devido ao alto custo de implementação e à falta de integração entre os setores público e privado.

38. O uso de biocombustíveis no setor de transporte tem sido amplamente promovido como alternativa sustentável, mas enfrenta críticas devido ao impacto ambiental da monocultura necessária para sua produção em larga escala.

39. O comércio global de água potável engarrafada tem aumentado consideravelmente, sendo considerado uma solução prática para a escassez hídrica em regiões áridas, apesar das preocupações ambientais relacionadas ao descarte de plásticos.

40. O desenvolvimento de fontes de energia renovável na África tem sido amplamente financiado por organismos internacionais, que reconhecem o potencial do continente como polo estratégico para a geração de energia limpa em escala global.

41. A globalização cultural tem gerado a homogeneização de padrões de consumo, o que, por um lado, facilita o acesso a produtos internacionais, mas, por outro, ameaça a preservação de culturas locais e tradições em comunidades indígenas e rurais.

42. As políticas públicas para a mitigação de mudanças climáticas têm focado majoritariamente em ações de reflorestamento, enquanto iniciativas voltadas à redução de emissões no setor de transporte têm recebido pouca atenção em países desenvolvidos.

43. A indústria farmacêutica global tem enfrentado pressão para reduzir os custos de medicamentos essenciais, o que tem levado a um aumento significativo na inovação e no desenvolvimento de genéricos em mercados emergentes.

44. A proliferação de dispositivos conectados à internet, como no conceito de Internet das Coisas (IoT), tem melhorado a eficiência em diversos setores, mas também ampliado a vulnerabilidade a ataques cibernéticos e violações de privacidade.

45. A desigualdade de gênero no mercado de trabalho persiste globalmente, com mulheres ocupando a maioria dos cargos de liderança em setores estratégicos, como tecnologia e finanças, devido a políticas de inclusão corporativa.

46. A exploração de terras raras, essenciais para a produção de tecnologias avançadas, como celulares e veículos elétricos, tem gerado impactos ambientais graves, especialmente em países em desenvolvimento que concentram as maiores reservas desses materiais.

47. O aumento da conectividade digital em áreas rurais tem proporcionado acesso a serviços essenciais, como telemedicina e educação à distância, mas ainda enfrenta desafios significativos, como a falta de infraestrutura e altos custos operacionais.

48. O turismo sustentável, que busca minimizar os impactos negativos sobre o meio ambiente e a cultura local, tem crescido de forma exponencial em regiões remotas, trazendo desenvolvimento econômico sem alterar drasticamente os ecossistemas naturais.

49. Os programas globais de combate à fome têm sido bem-sucedidos em reduzir a insegurança alimentar em países pobres, mas não conseguem atender regiões urbanas em países ricos, que enfrentam problemas crescentes de desnutrição.

50. A transição para uma economia verde, baseada em tecnologias limpas e uso eficiente de recursos naturais, tem sido liderada pela União Europeia, mas ainda encontra resistência significativa em países que dependem de indústrias de alta emissão de carbono.

51. A digitalização de serviços financeiros em economias emergentes tem ampliado o acesso ao crédito e promovido a inclusão financeira, especialmente entre populações de baixa renda que não possuem acesso a bancos tradicionais.

52. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecem que a erradicação da pobreza deve ser alcançada até 2030, com base em ações de curto prazo que priorizem crescimento econômico em detrimento de políticas ambientais.

53. A urbanização acelerada nos países em desenvolvimento tem levado ao surgimento de megacidades, que enfrentam desafios como falta de saneamento básico, aumento da criminalidade e déficit habitacional, comprometendo a qualidade de vida da população.

54. A proteção de biomas ameaçados, como a Mata Atlântica e o Cerrado, tem recebido amplo financiamento internacional, mas a aplicação desses recursos enfrenta barreiras legais e logísticas que dificultam o alcance das metas de preservação.

55. As redes sociais desempenham papel central na disseminação de notícias e informações, mas sua crescente influência tem levado à amplificação de fake news e à polarização política, especialmente em períodos eleitorais.

56. A implementação de sistemas de transporte público movidos a energia elétrica é uma realidade consolidada em grandes cidades da América Latina, que lideram o ranking mundial de mobilidade sustentável.

57. O uso de drones em operações de monitoramento ambiental tem contribuído significativamente para o combate ao desmatamento e à caça ilegal, mas ainda enfrenta restrições normativas em muitos países.

58. A dependência de combustíveis fósseis em economias emergentes é impulsionada pela falta de acesso a tecnologias de energia renovável, enquanto países desenvolvidos têm alcançado independência energética por meio de fontes limpas.

59. A integração entre países do Mercosul no combate ao tráfico de drogas tem se mostrado eficaz, resultando na redução de rotas ilícitas e no fortalecimento de ações conjuntas entre os governos da região.

60. A crise climática tem levado ao aumento de fenômenos extremos, como incêndios florestais e furacões, mas sua relação com atividades humanas ainda é amplamente questionada por cientistas devido à falta de evidências conclusivas.

Gabarito

1-C, 2-E, 3-C, 4-E, 5-C, 6-C, 7-E, 8-C, 9-E, 10-C, 11-E, 12-C, 13-E, 14-C, 15-E, 16-C, 17-C, 18-C, 19-C, 20-C, 21-C, 22-E, 23-C, 24-C, 25-E, 26-E, 27-C, 28-E, 29-C, 30-E, 31-C, 32-C, 33-E, 34-C, 35-C, 36-E, 37-C, 38-C, 39-E, 40-C, 41-C, 42-E, 43-C, 44-C, 45-E, 46-C, 47-C, 48-C, 49-E, 50-C, 51-C, 52-E, 53-C, 54-C, 55-C, 56-E, 57-C, 58-E, 59-C, 60-E

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