Como Lidar com o Transtorno Opositor Desafiador (TOD)

Você sabe como lidar com o Transtorno Opositor Desafiador? Descubra dicas eficazes para ajudar crianças com TOD a melhorar seus comportamentos e construir relacionamentos saudáveis.

FIQUE SABENDO!

Shyrlene Chicanelle

9/15/20243 min read

O Transtorno Opositor Desafiador (TOD) é um comportamento recorrente em crianças e adolescentes, caracterizado por hostilidade, negativismo e desobediência. A especialista Mariana Correa destaca que para lidar com o TOD, é fundamental adotar abordagens que promovam disciplina positiva, além de apoio emocional e psicológico.

1. Estabeleça Regras Claras e Consistentes

Mariana enfatiza a importância de definir limites claros e consequências previsíveis para os comportamentos indesejados. Crianças com TOD precisam de regras bem estabelecidas para compreender o que é esperado delas. Quando as consequências são aplicadas de maneira consistente, os comportamentos desafiadores tendem a diminuir.

Além disso, ela ressalta que é fundamental que todos os responsáveis pela criança (pais, professores, cuidadores) mantenham uma postura unificada, garantindo que as regras e limites sejam aplicados de maneira justa e consistente em todos os ambientes.

2. Use o Reforço Positivo

Segundo Mariana, o reforço positivo é uma estratégia altamente eficaz no manejo do TOD. Ao focar nos comportamentos desejáveis e recompensá-los, os pais e educadores podem incentivar a repetição dessas atitudes. Recompensas simples, como elogios ou reconhecimento público de um bom comportamento, podem ser poderosas no estímulo de melhorias.

Dica prática: Crie um sistema de recompensas, como um quadro de adesivos ou pontos, que a criança pode acumular para ganhar algo que ela goste, como um passeio ou um brinquedo. Isso ajuda a reforçar a ideia de que o bom comportamento é valorizado.

3. Terapia Comportamental e Apoio Psicológico

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das abordagens mais recomendadas pela especialista para o tratamento do TOD. Esse tipo de terapia ajuda a criança a identificar gatilhos emocionais e a desenvolver estratégias para lidar com a frustração e o estresse de maneira mais saudável. A TCC também trabalha com o desenvolvimento de habilidades sociais, auxiliando a criança a compreender e controlar melhor suas reações em momentos de conflito.

Além da terapia para a criança, Mariana ressalta a importância de orientação psicológica para os pais, pois é essencial que eles saibam como lidar com os desafios que o TOD traz ao ambiente familiar. A combinação de apoio psicológico para a criança e a família é uma das formas mais eficazes de tratamento.

4. Colaboração Entre Família e Escola

Mariana destaca que a colaboração entre a família e a escola é um dos pilares para o sucesso no tratamento do TOD. A comunicação frequente entre pais e professores é essencial para garantir que a abordagem seja coerente tanto em casa quanto na escola. Reuniões periódicas para discutir o comportamento da criança, alinhamento de estratégias e apoio mútuo são fundamentais para o progresso.

Ela recomenda que tanto a escola quanto os pais estejam preparados para adaptar as estratégias de acordo com o progresso da criança, sempre mantendo um diálogo aberto e construtivo.

5. Educação Emocional

A educação emocional é crucial no tratamento do TOD. Ensinar a criança a reconhecer e nomear suas emoções, como frustração, raiva ou tristeza, ajuda no controle de suas reações. Mariana sugere o uso de atividades lúdicas, como jogos e livros que abordem emoções, para ajudar a criança a se expressar de maneira mais adequada.

Além disso, ela reforça a importância de os pais modelarem um comportamento calmo e equilibrado, mostrando à criança como lidar com os próprios sentimentos de forma saudável. Esse tipo de ambiente favorece o desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais.

Conclusão

Lidar com o Transtorno Opositor Desafiador (TOD) exige uma abordagem multifacetada que combine limites claros, reforço positivo, apoio psicológico e colaboração entre família e escola. Seguindo as orientações da especialista Mariana Correa, é possível criar um ambiente propício ao desenvolvimento emocional da criança, minimizando os comportamentos desafiadores e promovendo uma convivência mais harmoniosa.

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